Tom sempre a levava a restaurantes e a convenções , era o único jeito que Sofre saia expontaneamente de casa , e era só assim que conhecia pessoas .
Entrando no carro, ao fechar a porta , Sofie sentiu um cala frio, que tomou conta de sua espinha , Cerrou os dentes e os fez ranger , intencificando o arrepio, Suas mãos fecharam em forma de punho, suas unhas lutavam para perfurar a carne .Só consegui soltar o punho quando sentiu o sangue escorrendo pelo pulso. Abriu os olhos e viu-se em frente de casa , com as mangas enssanguentadas de sangue e quatro marcas roxas na palma da mão
Apesar da loucura que era a sua vida , Sofie nuca tinha feito isso., não tinha nojo nem medo de sangue , mas não era masoquista . Mas aquela sensação ...
Ela não entendia o que tinha sentido, apesar dos ferimentos e da dor , ela tinha gostado do que sentira, era algo novo, algo que gostaria de sentir de novo. Porem ao mesmo tempo era ruim , de forma conjunta. Era uma grande confusão, mas era confortável, Reencostou-se no banco e respirou fundo, tinha que entrar em casa antes que Tom chegasse , se ela a visse nesse estado ...
. . . . .
Abriu o guarda-roupa e pegou seu vestido preto de seda, na altura do joelho, meias calças pretas e sapatilhas com um saltinho pequeno , prendeu o cabelo apenas de um lado com uma fivela de flor vermelha com alguns pontos de brilho , fez uma maquinagem leve com um batom rosinha na boca . Se olhou no espelho e pode ver uma mulher, sua pele branca , e bochechas rosadas , seus olhos verdes claros , e seu cabelo loiro escuro, lábios perfeitamente traçados e cilhos longos . Ela parecia muito com sua mãe , pensando assim deu-se a liberdade de ser normal por uma momento , ela talvez pudesse ser feliz , mas não conseguiu.
Lhe faltava algo , estava incompleta, estava infeliz. Tentou esboçar um sorriso, mas nada, alisou a saia do vestido e desceu as escadas .
Na parte de baixo da casa , Tomas a esperava, sempre bem arrumado e educado , o homem perfeito , não entendia como podia estar solteiro , tinha 40 anos mas aparentava 30, e bem conservados , cabelos pretos e com alguns fios brancos acima das orelha , lhe davam um ar de maturidade , um terno preto e gravata bordo. Sim , Sofie tinha muita sorte de ter tudo aquilo, conseguiu colocar um sorriso vago na cara e foram para o restaurante.
Dentro do carro , podia ver os flocos de neve caírem no para brisa, o inverno começara , e seria um longo inverno.
domingo, 9 de maio de 2010
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